As denúncias de abuso sexual são feitas de forma tardia. É uma constatação antiga e, infelizmente, recorrente. Agora que dispomos de tantas ferramentas de comunicação, isso deveria ficar mais fácil, mas nem todas as vítimas tem acesso a esses meios ou o apoio correto para denunciar.
Segundo Tiago Ademir Graube, diretor do Abrigo Municipal Construindo Novos Sonhos - Associação Beneficente Evangélica Floresta Imperial de Novo Hamburgo (ABEFI) - "Depois do abuso sexual, acontece o silenciamento. Porque as famílias acreditam que, quando a criança é exposta durante a primeira e segunda infância a este tipo de crime, se não se falar nisso, ela vai esquecer. Só que isso não acontece. É preciso encaminhá-la para tratamento psicológico, psiquiátrico, psicossocial.”
Embora o número de denúncias de abuso sexual contra crianças e adolescentes tenha aumentado, elas continuam sendo feitas tardiamente.
Apoiar instituições, movimentos e redes que atuam na defesa de crianças e adolescentes e na superação da violência doméstica e familiar é contribuir para reduzir um crime que causa muita dor, sofrimento e sequelas eternas.
Conheça algumas instituições que realizam esse trabalho: Casa de Isabel
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