top of page
Buscar
me4972

Pobreza menstrual


Pobreza ou precariedade menstrual é o nome dado à falta de acesso de meninas, mulheres e homens trans a produtos básicos para manter uma boa higiene no período da menstruação. Não se restringe só à falta de dinheiro para comprar absorventes ou outros ítens de higiene relacionados a menstruação. Tem relação também com a ausência ou precariedade de infraestrutura no ambiente onde vivem, como banheiros, água e saneamento, questão central para pessoas em situação de rua.

A higiene menstrual é um direito humano reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) desde 2014, mas segue sendo uma realidade distante para muitas pessoas que menstruam, não somente no Brasil mas em diversos outros países também.

De acordo com o relatório "Pobreza menstrual no Brasil - Desigualdades e violações de direitos", elaborado pelo Unicef, cerca de 321 mil alunas, 3% do total de meninas nas escolas, estudam onde não têm banheiro em condições de uso. A pesquisa mostrou que, no Brasil, 1,24 milhão de meninas (11,6%) não têm à disposição papel higiênico nos banheiros das escolas. Entre essas meninas, 66,1% são pretas/pardas. A situação das meninas negras é ainda mais preocupante. O risco relativo de elas estudarem em escolas sem papel higiênico é 51% maior do que para meninas brancas. Ou seja, a pobreza menstrual deixa de ser apenas um problema de saúde íntima, sendo também um problema de saúde mental e um fator expressivo para o aumento da desigualdade social.


COMO AJUDAR?


Absorvendo Amor: A ONG criada em 2018 doa absorventes e ministra palestras sobre menstruação e saúde para alunas de escolas públicas do Rio de Janeiro. Para mais informações, acesse o site do grupo .

Girl Up RJ: Projeto inclui doação de absorventes em kits de cestas básicas. As doações são direcionadas para populações empobrecidas da cidade:

Eu tô de Chico: a iniciativa de Niterói faz doação de absorventes e peças íntimas para projetos sociais no Rio de Janeiro e Niterói. Entre elas, ONGs de solidariedade com a população de rua, coletivos femininos e associações.

2 visualizações0 comentário

Comments


bottom of page